O envelhecimento populacional é uma realidade
mundial que precisa ser conhecida, debatida e compreendida principalmente como um
fenômeno social. Nesse sentido, as estatísticas vem apresentando, em razão dos
avanços científicos e tecnológicos, aliados a outros fatores, um crescimento
significativo na expectativa de vida das pessoas,e o Brasil vem caminhando,
especialmente na última década, no mesmo direcionamento.
Assim
o primeiro questionamento que se faz é, o que é ser idoso? Para responder a
essa questão, a legislação brasileira vigente vem definir como idosa a pessoa
com idade igual ou superior a 60 anos, ao que de plano, já é possível deduzir
que o caráter biológico /cronológico é um dos critérios levados em consideração
para estabelecimento de uma série de garantias e direitos a essa parcela da
população.
No
bojo dessa conceituação, fica evidente que ainda há uma carência de
significação que seja suficiente para definir a grandiosidade da pessoa idosa,
em outras palavras, ser idoso é muito mais que o caráter meramente cronológico
ou biológico. Os conhecimentos empíricos nos dizem que idosa é aquela pessoa,
aquele ser, que, de fato já viveu mais que muitos outros, mas também, e
principalmente, é alguém dotado de experiência, de tolerância e muito afeto. Contudo
é importante aliar a esse entendimento, que os idosos são pessoas numa fase especial
da vida, com suas fragilidades e encantos.
O presente projeto se propõe, ainda
que com a ciência de ser uma semente a ser germinada e cultivada no amplo campo
das relações sociais, trazer luz para essas pessoas, no sentido de desenvolver
na sociedade um olhar diferenciado, de acolhimento, de respeito e de ações que
visem garantir um dos pilares do nosso estado democrático de direito, que é a
dignidade da pessoa humana.